sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Credo do contador de histórias

Creio que a imaginação pode mais que o crescimento.
Que o mito pode mais que a história.
Que os sonhos podem mais que os fatos.
Que a esperança sempre vence a experiência.
Que só o riso cura a tristeza.
E creio que o amor pode mais que a morte.

Robert Fulghum

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

LIVRO INFINITO - Revista Super Interessante dez/2010




O livro e suas transformações

Depois que ouvimos falar dos livros eletrônicos, o mundo nunca mais foi o mesmo. Estão investindo para que o objeto livro nunca acabe. Gostaria de indicar um livro que trata a respeito deste assunto: "Não contem com o fim do livro" - Humberto Eco da editora Record.
Tenho percebido que cada vez mais estão colocando detalhes nos livros, como por exemplo, óculos em 3D, fantoches, cds, brinquedos, etc. assim, o livro ganha uma nova aparência, um outro significado. Ficam tão atrativos, que fica difícil recusar. O investimento também está sendo feito nas ilustrações. Um outro livro muito bom para se ter noção é "O que é qualidade em ilustrações no livro infantil e juvenil" da editora DCL.
E você, o que acha de todas estas mudanças?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Publicação em revistas e jornais - artigos sobre leitura

Quase todos os dias, na hora do meu almoço, adoro "devorar" revistas.  Claro, que não leio todos os artigos, só aquilo que me interessa. Mas este ano tenho percebido que foi o BOOM da leitura: artigos sobre leituras, bibliotecas, contação de histórias, livros, enfim o meu mundo. Scannei alguns artigos interessantes e quero dividir com vocês, vejam só:






Curiosidade: como fazer uma estante invisível?

A revista interessante trouxe um artigo curioso sobre como fazer uma estante invisível. Olhe só!
Se você achou interessante, dê uma olhada no site http://www.bibliofototeca.blogspot.com/, tem estantes diversas e curiosas.

Cartazes sobre leitura


O site da educar para crescer disponibiliza vários cartazes com temas diversos. Não deixe de ver: http://www.educarparacrescer.com.br/

domingo, 12 de dezembro de 2010

Projeto: Autor do mês

O Projeto Autor do mês que coloquei em prática durante três anos na Biblioteca Escolar em que atuo, teve como objetivo divulgar um resumo da biografia de alguns autores da Literatura Infantil para que as crianças conheçam mais sobre o autor. Quando se fala em um autor de livros, a criança às vezes pergunta: "Ele ainda está vivo? Ele já morreu?", dando a impressão que a obra somente fosse publicada quando ele falecesse. Então resolvi colocar no mural, todo mês, um autor diferente e sempre de livros que as crianças mais emprestavam e gostavam. Muitas crianças me procuraram para saber mais sobre determinado autor. Como somente um detalhe, um resumo simples, fez tanta diferença e despertasse o interesse das crianças para saberem mais. Isso foi muito interessante e gostaria de dividir com vocês.

Segue abaixo os resumos:


Cristina Porto

Maria Cristina Martins Porto nasceu na cidade de Tietê, interior do estado de São Paulo, em 13 de outubro de 1949. Veio para a capital em 1969, fazer o curso de Letras na Universidade de São Paulo - USP. Pouco tempo depois, começou a dar aulas para crianças em uma escola municipal, na periferia da cidade. Mais tarde, deixou o magistério para trabalhar na editora Abril, onde ficou alguns anos, sempre envolvida com revista e livros infantis.

Publicou seu primeiro livro, “Se... Será, Serafina?”, em 1980. Em seguida vieram “O Dicionário de Serafina”, “O Sono da Estrela”, “Joana Banana”, “Maria Céu na Boca”, “Chico Palito”, “Azulão”, a coleção “Crie & Conte” e muito outros títulos. Em 1987, passou a dedicar-se quase que exclusivamente à Literatura.

Heloisa Prieto
Heloisa Prieto nasceu em São Paulo, no ano de 1954. A casa térrea era freqüentada por vizinhos ingleses, habitada por uma babá japonesa, e sempre visitada por sua avó Leonor, descendente de espanhóis e seu avô José, fazendeiro baiano. Seja na hora das refeições, ou do cafezinho na sala, histórias de todos os tipos eram compartilhadas. À noite, predominavam os “causos” de assombração, tema preferido de sua mãe, Valdeti, ou aventuras no mar, assunto predileto de seu pai. Além das narrativas orais,  livros de literatura gótica compunham o cenário de infância dessa escritora cuja obra reflete a diversidade cultural que caracterizava seu cotidiano.
Mestra em comunicação e doutoranda em teoria literária, Heloisa é tradutora e autora de diversas obras de literatura infanto-juvenil, como "Mil e Um Fantasmas" (Companhia das Letras) e "Rotas Fantásticas" (FTD). Ex-professora da Escola da vila, atualmente, além de escrever e pesquisar literatura, coordena coleções e antologias como uma tentativa de compor livros que apresentem sensibilidades diferentes.
Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se os títulos: "De Primeira Viagem", "Vida Crônica" (Companhia das Letras) e "O Imperador Amarelo" (editora Moderna), todos em colaboração com o psiquiatra Paulo Bloise, bem como a série "Mano Descobre", em parceria com o jornalista Gilberto Dimenstein (editora Ática). Para crianças menores, suas últimas publicações foram "O Jogo da Parlenda" (Companhia das Letrinhas), "A Vida é um Palco" (editora SM) e a "Panela da Paz" (editora Ática), uma homenagem ao seu pai.
Rosana Rios

Rosana Rios é autora de livros infantis e juvenis, com 15 obras já publicadas. Foi roteirista de programas infantis de TV, como "Bambalalão" na TV Cultura, o "Agente G" na Record, e também escreveu peças de teatro. Já recebeu alguns prêmios literários importantes, como o Prêmio Bienal Nestlé de Literatura. Mora em São Paulo com seu marido, dois filhos, uma cachorrinha e uma sala lotada de livros e gibis.

Pedro Bandeira (de Luna Filho) nasceu em Santos, SP, em 9 de março de 1942, onde   dedicou-se ao teatro amador, até mudar para São Paulo a fim de estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Morando então na capital, casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo (31) e Marcelo e Maurício (28). Ah! E tem duas netinhas: Melissa e Michele. Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 62, Pedro já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livrinhos infantis.
O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes - que ele considera seu público alvo - que ele se consagrou. Até julho do ano passado, o livro estava prestes a atingir a marca de 1 milhão de exemplares vendidos em todo o País.
A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu  e nos acontecimentos de sua própria vida. Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler as mais de 300 mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil (8,6 milhões de exemplares até 2002) e, como especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil. Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo". Atualmente vive em São Roque.
Giselda Laporta Nicolelis


Nasceu a 27 de outubro de 1938, em São Paulo. Frequentou a Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero. Escreveu poesias e prosas para adultos, mas, em 1972, descobriu a Literatura Infanto-Juvenil e sentiu que foi “amor à primeira vista”. Em sua carreira de escritora recebeu muitos prêmios. Um dono para Buscapé foi o livro mais vendido. Hoje sua obra abrange 100 títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por trinta editoras, com centenas de edições, e cerca de 4 a 5 milhões de exemplares vendidos. Exerceu também o jornalismo, em publicação dirigida ao público infantil e juvenil. Trabalhou como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis. Sócia (fundadora) do Celiju - Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil, cujo acervo se encontra atualmente na USP, da UBE (União Brasileira de Escritores), do Sindicato de Escritores do Estado de São Paulo e da Clearing House for Women Authors of America, USA. Alguns livros: Por que não?, O fio da meada, De passo em passo, Vale das vertentes, No fundo do quintal, O milagre de cada dia, O resgate da esperança, Onde mora o arco-íris, Gorda ou magra: abracadabra, O burro que caiu do céu, Nuestra América.

José Paulo Paes

José Paulo Paes nasceu em 1926, em Taquaritinga, interior de São Paulo, e morreu em 1998, na cidade de São Paulo. Estudou Química Industrial em Curitiba e trabalhou em um laboratório farmacêutico – mas não demorou a largar a química para dedicar-se exclusivamente à literatura. Seu primeiro livro de poemas é de 1947, e o último, “Socráticas”, foi publicado depois de sua morte, em 2001.

Trabalhou como editor, tradutor, crítico literário e foi um dos poetas mais importantes de sua geração. Um dia percebeu que, além de muitas línguas de terras distantes, sabia falar a língua das crianças e resolveu escrever para elas. O poeta dizia que “(...) a poesia chama a atenção das crianças para as surpresas que podem estar escondidas na língua que ela fala todos os dias sem se dar conta delas”.

Entre os livros infantis que escreveu, estão: “Uma Letra Puxa a Outra”, “Um Número Depois do Outro”, “Ri Melhor Quem Ri Primeiro – Poemas para Crianças (e Adultos Inteligentes)” e “A Revolta das Palavras – Uma Fábula Moderna”.

Ricardo Azevedo , escritor e ilustrador paulista, é autor de mais de 100 livros para crianças e jovens, entre eles, Um homem no sótão (Ática - Prêmio Banco Noroeste), Alguma coisa (FTD - Prêmio Jabuti), Maria Gomes (Scipione - Prêmio Jabuti), A outra enciclopédia canina (Companhia das Letrinhas - Prêmio Jabuti), Lúcio vira bicho (Cia das Letras), Meu livro de folclore (Ática), Dezenove poemas desengonçados (Ática - Prêmio Jabuti), Pobre corinthiano careca (Ática - Prêmio APCA), Coleção Pontos de Vista (Ediouro), Meu material escolar (Quinteto), Armazém do FolTem livros publicados na Alemanha, Portugal, México e Holanda.Editor de três coleções infanto-juvenis da editora Studio-Nobel. Criador do projeto Fura-bolo, de formação de leitores através da literatura, patrocinado pela Fundação Cargill. Bacharel em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado e doutor em Letras, na área de Teoria Literária, pela Universidade de São Paulo. Pesquisador na área da cultura popular.

Cecília Meireles
Cecília Meireles nasceu em 1901, no Rio de Janeiro e faleceu em 1964, também no Rio de Janeiro. Foi poeta, professora, jornalista e cronista. No período de 1919 a 1927, colaborou nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil. Lecionou na Univerdade do Distrito Federal em 1936 e na Universidade do Texas em 1940. Trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda no governo de Getúlio Vargas, dirigindo a revista Travel in Brazil (1936).
É considerada por muitos como uma das maiores poetisas da Língua Portuguesa.
Em 1993 foi atribuído o Prémio Camões a Cecília Meireles.
Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde, foi nessa área que os livros se abriram e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano.
Marcelo Xavier
Marcelo Xavier é um artista plástico cheinho de prendas. Autoditada, iniciou seus trabalhos com ilustração tridimensional em 1986.

É formado em Publicidade pela PUC – Minas Gerais. Em 1987, escreve seu primeiro livro, O dia-a-dia de Dadá, e continua sua produção sempre com ilustrações feitas com massa de modelar, montadas em pequenos cenários e fotografadas.
Escreveu outros livros, Tem de tudo nesta rua, Asa de papel, Se criança governasse o mundo e com a coleção O folclore do Mestre André (“Mitos”, “Festas”) reuniu textos informativos sobre diversas manifestações do folclore brasileiro.


Ziraldo Alves Pinto

Nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

A fama começou a vir nos anos 60, com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje nos deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe e Mineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.

Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema. Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco, e representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ziraldo ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral on-line, em uma iniciativa pioneira.


Edson Gabriel Garcia

Nasceu em Nova Granada, São Paulo. Foi para São José do Rio Preto, onde fez o curso de Pedagogia. Em São Paulo, onde mora até hoje, foi professor, coordenador e diretor de escolas.

Cursou pós-graduação em Educação e Comunicação. É autor de livros didáticos de Língua Portuguesa e de paradidáticos sobre cidadania e valores para alunos das séries iniciais do ensino fundamental.

Escreveu diversos livros para crianças e jovens, dentre eles O diário de Biloca, Treze contos, O tesouro perdido do Gigante Gigantesco, Sete gritos de terror e as coleções Tantas histórias e Meninos & meninas.

Fanny Abramovich

Nasci, cresci, estudei, namorei, badalei, trabalhei em São Paulo. Aqui me formei no curso de Pedagogia na Faculdade de Letras da USP. Comecei dando aulas particulares, quando tinha catorze anos. Depois, foram anos como professora de crianças, de jovens, de adultos, de professores. Lecionei pelo Brasil todo, mexendo mais com teatro-educação e criatividade-educação. Mexi com as cabeças, com os corpos, com o autoconhecimento. Curti.
Trabalhei anos como jornalista. Fazendo crítica de livros para crianças, falando do que se produzia para elas usufruírem. Mexi com os monstros sagrados, fiz ver coisas que passavam despercebidas. Adorei. Fiz o mesmo tipo de trabalho na televisão: na Globo e na Cultura. Falava sobre brinquedos, discos, teatro, livros infantis. Foi um barato! Colaborei com vários jornais e revistas.
Dei muita consultoria. Para projectos especialmente bolados para crianças e jovens. Na área do teatro, da literatura, da educação. Palpitei em coleções de livros para crianças e adolescentes. Amei de paixão!
Me iniciei nos mistérios do fazer livros infantis trabalhando, por uns dois anos, como consultora pedagógica da Editora Giroflé.
Circulei por este Brasil inteiro. Fazendo conferências, participando de mesas-redondas, dando cursos. Em grandes capitais ou em cidadezinhas escondidas. Em algumas ficando um dia, em outras três semanas. Foi ótimo!
Escrevi livros para professores. O mais conhecido deles é o Quem educa quem? Fiz antologias que discutiam questões da infância e da adolescência. Cutuquei. O último deles é O professor não duvida? Duvida!. Escrevi um montão de livros para jovens. Os mais conhecidos são Quem manda em mim sou eu, As voltas do meu coração e Que raio de professora sou eu?. Quem leu, curtiu. Maravilha! Tenho também vários livros para crianças publicados. Entre eles Também quero pra mim, Sai para lá dedo-duro e Olhos vermelhos. Adorei escrever cada um deles.
Sempre gostei do que fiz. Também, se não gostava, não fazia. Por isso curti tanto aquilo em que me joguei. E tem valido a pena

Rogério Andrade Barbosa é do Rio de Janeiro. Formado em Letras, é pós-graduado em Literatura Infantil pela UFRJ. Foi voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau, quando teve a oportunidade de recolher contos, lendas e mitos originários de grupos étnicos do continente africano. Tornou-se especialista em literatura afro-brasileira e viaja pelo Brasil dando palestras e oficinas de incentivo à leitura. É membro da Society of Children’s Book Writers and Ilustrators e presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil.


 Jonas Ribeiro

Jonas Ribeiro mora na cidade de São Paulo. Formado em Língua e Literatura Portuguesa, já escreveu mais de 20 livros para crianças e adolescentes. Dedicou-se, ainda, a fazer livros de referência e material de apoio ao professor. Criou diversas iniciativas beneficentes como contador de histórias e, com esse ofício, percorreu mais de 400 escolas divulgando seus livros. Além disso, também ministra cursos de capacitação para professores.

Criação de História em Quadrinhos e muito mais - Projeto online Reencontro Infantil

Reencontro Infantil é uma coleção de livros que trazem os clássicos adaptados pela editora Scipione. No site da editora há um projeto maravilhoso que traz jogo da memória, criação de hístórias em quadrinhos, sugestões de atividades e muito mais. Não deixe de ver, é inovador!

http://www.scipione.com.br/reencontro/infantil/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

LITERATURA X ARTESANATO

O que a Literatura tem a ver com o Artesanato? Tudo. Na minha vida elas me completaram em todos os momentos. Se nas horas vagas eu não estava lendo, eu estava bordando ou criando algo.

Eu adoro artesanato! Pena que não tenho tanto tempo para me dedicar mais como eu gostaria. Mesmo assim este ano surgiu um novo "fenômeno": as tulipas em tecidos.

Há muito anos atrás, quando eu tinha ainda uns 8 anos, eu já me interessava por costura, bordados, dobraduras, pinturas, etc. Foi só surgir a oportunidade que comecei a fazer um pouco de tudo, até tricô. Durante a minha adolescência, o que permaneceu foi o bordado de ponto cruz. Fiz milhares de coisas: quadrinhos, toalhinhas de mão, toalhas de banho, panos de prato, enxoval de bebê e de casamento. Enfim, foi uma fase muito boa, e eu tinha uma paciência para fazer, de dar inveja. A criatividade foi tomando conta, até que descobri um outro bordado que era muito mais fácil, era só subir e descer a agulha, sem precisar voltar para cruzar igual o ponto cruz, então vamos agora tecer. Me empolguei e fiz um quadro da ceia de Natal. Dei de presente de Natal para minha avó. Quando ela faleceu, logo pensei no quadro, para ficar de recordação. E ele está comigo até hoje, coloquei-o na sala de jantar.

Passou mais um tempo, e aí foi a vez dos furadores, aqueles que formam figuras (balões, flores, estrelas, árvore de natal, etc.). Não deu outra: comecei a confeccionar cartões comemorativos. Foi um sucesso!

Mas tudo isso que aconteceu só foi possível com incentivo de uma pessoa muito especial: minha tia que se chama Sonia. Ela que me ensinou a aprender a gostar tanto de artesanato.

E é por isso que trago aqui no blog, as tulipas. Estamos ainda, vamos assim dizer, em fase de teste, mas já estão fazendo um grande sucesso.

Estou agora no momento da Literatura (não paro de ler, estou concluindo meu planejamento de histórias para o ano que vem) e por enquanto minha tia assume o lugar da confecção. Fazemos para vender, dar de presentes para pessoas especiais e também enfeitar a nossa casa.

Claro que não deu para parar aí. E do nosso laboratório de invenções, veja só o que está saindo:










Se você quiser ver mais acesse o blog da minha tia:


PRATO SUPLÁ

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Livros com histórias do Natal

HISTÓRIAS DE NATAL
O velhinho entalado na chaminé – Pedro Bandeira

O maior dos presentes: a história do outro Rei Mago - adaptação Susan Summers
Um Natal sem sinos – Ernesto Oliveira
O milagre de Natal – Luiz Fernando Abreu
Memórias de uma bola de Natal  e Uma pequena história de Natal – Julio Emilio Braz
Um Natal pra lá de legal – Jonas Ribeiro
Uma árvore para um Natal – Didi Oliveira
Conto de Natal, Canção de Natal, Natal do avarento e Uma história de Natal – Charles Dickens
Mistério de Natal – Jostein Gaarder
A árvore do Beto – Ruth Rocha
Um Natal que não termina – Ana Maria Machado
O livro das fadas de Natal – Betty Bib
O Natal de Fred – Maria Oliveira
A viagem da canção mágica – Ganymedes José
Papai Noel dorminhoco – Choris Araujo
Contos de Natal – Bellah Leite Cordeiro

domingo, 28 de novembro de 2010

FRASES SOBRE LEITURA


O livro é um amigo discreto que não se impõe a ninguém, e só fala conosco quando temos vontade de conversar com ele.

O principal valor de um livro é a própria leitura e aquilo que o ato de ler provoca em cada um.

Ler de novo nunca é ler a mesma coisa.


O leite é o alimento do berço; o livro, o alimento da escola.


Ler, todos os verbos em um só. Uma experiência fascinante!


Ler aguça os sentidos, amplia os horizontes.


Livro: um é pouco, dois é bom, mas nunca é demais.


A leitura é o alimento da mente.


Ler um livro é ir ao encontro com a leitura.


Livro, passaporte para a imaginação.


Ler, fantástica aventura, aumenta o nosso conhecimento.


A leitura é um ato de abertura para o mundo.


Quem ama os livros deseja possuí-los;
quem os possui acaba por amá-los.

As palavras ficam gravadas nos livros para não serem esquecidas.


Ser um livro aberto é não ter segredos para o outro.


Nos livros encontramos conselhos, que, em hipótese alguma, nossos amigos ousariam a dar-nos.

Um país se faz com homens e livros.
Monteiro Lobato

Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.
Monteiro Lobato

O que aprecio num estilo é a propriedade exata de cada palavra. Monteiro Lobato
O certo em literatura é escrever com o mínimo possível de literatura . (...) a mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me. Monteiro Lobato

Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Mario Quintana
O sucesso de muitos livros deve-se à afinidade entre a mediocridade das idéias do escritor e as do público.
Nicolas Chamfort
Quando penso em todos os livros que ainda posso ler, tenho certeza de que sou feliz.
Jules Renard (escritor francês)

O livro caindo n’alma é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar. Castro Alves
Quando um livro eleva o nosso espírito e nos inspira sentimentos nobres e corajosos, não procureis outro critério para julgá-lo: é um bom livro, escrito por um mestre. (La Bruyere)

Ler sem refletir é comer sem digerir.
Marques de Maricá

Quem tem uma biblioteca e um jardim, tem tudo.

A biblioteca de uma pessoa é uma espécie de harém: todo leitor com sensibilidade sente grande regato ao mostrar os seus livros aos visitantes. (Ralph W. Emerson)




O livro – esse audaz guerreiro que conquista o mundo inteiro...
Castro Alves

O bom leitor lê sentidos. Quanto mais uma criança se apegar ao sentido, melhor leitora ela será. (Marina Colasanti)

Sentado de pé ou no chão, ler na biblioteca é a melhor solução.


A verdade não cabe nos livros, está nos livros; no papel que foi celulose; na celulose que foi árvore; na árvore que foi semente e mistério.

Um livro pode ser o machado que quebra o mar gelado em nós.
Franz Kafka

Um livro é um pássaro com mais de cem asas para voar.
Ramon Gómez de La Serna

A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil e escrever dá-lhe precisão. (Francis Bacon)

A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta. (Fernando Pessoa)

No fundo, o mundo é feito para acabar num belo livro.
S. Mallarmé

Agora livro meu, vai, vai para onde o acaso te leve.
Paul Virlaine

Ler é pensar com a cabeça dos outros.
Arthur Schopenhauer

O livro é lido para eternizar a memória.
Jorge Luis Borges

A biblioteca é o templo do saber, e este tem libertado mais pessoas do que todas as guerras da história. (Carl Rowan)

A leitura após certa idade distrai o espírito humano das suas reflexões criadoras. (Albert Einstein)

A leitura engrandece a alma.
Voltaire
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.
René Descartes
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive, a sua própria história. (Bill Gates)
A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.
André Marouis
A maior parte de um tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever; uma pessoa revira a metade de uma biblioteca para fazer um só livro. (Samuel Johnson)

A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.
Joseph Addison
A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exatidão.
Francis Bacon
Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro.
Henry Thoreau
Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.
Mário Quintana
Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Mário Quintana

Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.
Jorge Luis Borges
A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão.
Francis Bacon
A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.
Marquês de Maricá

A leitura não deve ser mais do que um exercício para nos obrigar a pensar.
Edward Gibbon

A leitura reaviva a memória e nos coloca a par do desconhecido.
Orlando R. Almeida

Às vezes a leitura é um modo engenhoso de evitar o pensamento.
A. Helps
Nunca leio um livro antes de o analisar: a leitura influencia negativamente.
Sidney Smith
Em muitas ocasiões a leitura de um livro fez a fortuna de um homem, decidindo o curso de sua vida.
Ralph Waldo Emerson
A leitura deve ser para o espírito como o alimento para o corpo, moderada, sã e de boa digestão.
Marquês de Maricá

A leitura é a viagem de quem não pode pegar um trem.
Francis de Croisset
Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.
Paulo Francis
Amar a leitura é trocar horas de fastio por horas de inefável e deliciosa companhia.
John F. Kennedy
A leitura não é uma atividade elitizada, mas uma ferramenta de transformação social dos indivíduos.
Julian Correa

A leitura nutre a inteligência.
Sêneca
Nós mudamos incessantemente. Mas se pode afirmar também que cada releitura de um livro e cada lembrança dessa releitura renovam o texto. (Jorge Luis Borges)
À leitura deslizante ou horizontal, um simples patinar mental, é preciso substituir pela leitura vertical, a imersão no pequeno abismo que é cada palavra, fértil mergulho sem escafandro. (José Ortega y Gasset)
Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?                    Fernando Pessoa